Em comunicado, o Sintac refere que, além de “uma atualização salarial de 5,5% na tabela salarial e cláusulas de expressão pecuniária” e da “redução do corte salarial de 25% para 20%”, a proposta de revisão salarial enviada à TAP prevê “um aumento no subsídio de alimentação de 5,20 euros em dinheiro e 8,32 euros em cartão refeição, por cada dia de trabalho”, e “cortes salariais sobre o valor que exceda os 1.540 euros mensais (dois ordenados mínimos em 2023)”.

De acordo com o sindicato, esta proposta “fundamenta-se no atual cenário macroeconómico, com uma previsão de crescimento económico de 6,7% para 2022, em grande parte catapultado pelos resultados do turismo, no qual a aviação se enquadra”.

Adicionalmente, reflete a “fortíssima inflação sentida este ano, que terá sequência no próximo ano (prevendo-se uma inflação acima dos 5%) e apontando-se em 2022 para no mínimo 7,8%”, o que se traduz numa “real perda de rendimento salarial dos trabalhadores da TAP”.