“Está a acontecer agora. O comboio humanitário com destino a Goutha oriental está a retirar-se de Douma quase nove horas depois. Entregámos o máximo de ajuda possível no meio dos bombardeios”, escreveu na rede social Twitter Sajjad Malik, representante da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR)
O responsável acrescentou que os civis estão a ser “mantidos reféns de uma situação trágica”.
Os 46 camiões com ajuda médica e alimentos para cerca de 27.500 pessoas, segundo o Departamento de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), foram o primeiro comboio humanitário a entrar no enclave desde o lançamento, a 18 de fevereiro, da operação militar do regime que já matou mais de 700 civis, de acordo com uma organização não-governamental.
“O comboio humanitário teve que abreviar sua missão, quando nove camiões ainda não tinham sido descarregados", disse à agência France Press um funcionário local da Duma.
De acordo com Linda Tom, do escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) em Damasco, os confrontos e os bombardeios continuaram durante o descarregamento da ajuda.
Um ataque aéreo atingiu Douma enquanto o comboio ainda estava na cidade, assegurou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
A ONU recebeu as autorizações necessárias para distribuir ajuda para "70.000 pessoas" e um segundo comboio humanitário está previsto para quinta-feira.
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