A agência turca de gestão de catástrofes e emergências declarou que o abalo matou, para já, milhares de pessoas em sete províncias do país e deixou mais de dois mil feridos, sendo que na Síria os números também aumentam com o passar das horas.

Ao início da tarde na Turquia e na Síria, os dados oficiais apontavam para mais de 1300 pessoas mortas, numa altura em que os trabalhos de resgate continuam.

O abalo ocorreu às 04:17 (01:17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, com a origem a uma profundidade de 17,9 quilómetros.

De acordo com algumas informações, o primeiro sismo terá durado cerca de um minuto e meio, tendo-se registado depois quase vinte réplicas, todas elas superiores a 4 graus na escala de Richter.

Os sismos foram sentidos em várias cidades, avançou o canal de televisão turco TRT Haber.

Vídeos publicados nas redes sociais mostraram prédios destruídos em várias cidades do sudeste do país.

Os abalos foram sentidos também no Líbano, Chipre e Iraque (a 1500km de distância), segundo correspondentes da agência France–Presse.

A Turquia está situada numa das zonas sísmicas mais ativas do mundo.

Em novembro, um sismo de magnitude 5,9 atingiu a província turca de Düzce, 200 quilómetros a leste de Istambul, deixando pelo menos 68 pessoas feridas.

O abalo aconteceu na mesma província onde um terramoto de magnitude 7,4 matou cerca de 17 mil pessoas em agosto de 1999, incluindo mil em Istambul.

*Com agências

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