De acordo com o comunicado diário do CIVISA sobre a crise sismovulcânica na ilha de São Jorge, entre as 22:00 locais (23:00 em Lisboa) de quinta-feira e as 10:00 de hoje, "não foi sentido nenhum sismo" e o mesmo aconteceu entre as 10:00 e as 22:00 de quinta-feira.
O último abalo sentido pela população ocorreu na terça-feira de manhã.
O Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica salienta, no comunicado, que "continua acima do normal" a atividade sísmica que se tem vindo a registar naquela ilha, desde a Ponta dos Rosais até à zona do Norte Pequeno - Silveira.
De acordo com os dados mais recentes do CIVISA, desde que a crise sismovulcânica de São Jorge se iniciou, em 19 de março, foram registados mais de 32.300 eventos, dos quais 266 sentidos pela população.
O sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter) ocorreu no dia 29 de março, às 21:56.
Na quinta-feira, o presidente do CIVISA, Rui Marques, disse que a crise sismovulcânica revelava uma “tendência para a estabilização” nas últimas seis semanas.
“Olhando para as últimas seis semanas, verifica-se uma tendência para a estabilização e não há uma evolução no sentido decrescente ou de aumento”, avançou.
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
A ilha mantém o nível de alerta vulcânico V4 (ameaça de erupção) de um total de sete, em que V0 significa "estado de repouso" e V6 "erupção em curso".
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