“Trata-se de estabelecer um protocolo sobre o que deve ser feito antes de os levar para o hospital”, explicou o governador de Chiang Rai, Narongsak Osottanakorn.
Após uma semana na escuridão da gruta, as vítimas podem ter problemas oculares e pulmonares, e a retirada deve ser efetuada com precaução, tendo vários hospitais da região participado no exercício, acrescentou o responsável, que sublinhou aproveitando a melhoria das condições atmosféricas, depois das chuvas diluvianas registadas durante a semana.
Até ao momento, as equipas de socorro não conseguiram estabelecer qualquer contacto com os jovens futebolistas, que entraram no sábado passado na gruta de Tham Luang, perto da fronteira com a Birmânia e o Laos, no final do treino.
Caixas com alimentos e telemóveis portáteis foram lançados, na sexta-feira, por um dos poços da gruta, não longe do local onde os socorristas esperam que as crianças, com idades entre os 11 e os 16 anos, e o treinador, de 25, se encontrem.
Várias centenas de socorristas, incluindo soldados norte-americanos e mergulhadores britânicos, continuam mobilizados no local de uma das maiores grutas da Tailândia, na província de Chiang Rai.
Em 2014, um homem foi retirado de uma gruta na Alemanha, após 11 dias de espera. Em 2012, no Peru, mineiros passaram sete dias presos e em 2010, no Chile, mineiros resistiram 17 dias presos sob a terra.
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