Numa série de tweets, o bilionário e empreendedor ofereceu ajuda ao governo tailandês e explorou algumas das formas em que as suas empresas podem ajudar no resgate das 12 crianças e do treinador em Chiang Rai, numa gruta inundada no norte da Tailândia.

Musk lembrou que a Boring Company é "muito boa a escavar buracos" e sugeriu inserir um tubo de nylon na caverna, que deveria depois ser insuflado, criando um túnel de ar debaixo de água.

Um porta-voz da Boring Company confirmou entretanto que a empresa está em conversações com o governo tailandês para saber como pode ajudar e, a par, será enviada uma equipa de engenheiros dos EUA para a Tailândia para apoiar no terreno as operações.

As empresas de Musk podem ainda ajudar a definir a precisa localização das crianças utilizando tecnologia da Space X ou da Boring Company, bombear água ou providenciar baterias da Tesla, enumera a Bloomberg.

Ainda não se sabe se o governo tailandês aceitou a ajuda do empreendedor.

"Quando confirmarmos o que podemos fazer ou enviar para ajudar, assim o faremos. Estamos a receber feedback e orientações das pessoas no terreno em Chiang Rai para determinar a melhor forma de auxiliar os seus esforços", adiantou um porta-voz da empresa.

Esta noite, um mergulhador e antigo membro da marinha tailandesa morreu, por falta de oxigénio, depois de ter entregado uma reserva de ar às crianças na gruta.

"A nossa maior preocupação é a meteorologia. Estamos numa corrida contra o tempo, e agora estamos numa corrida contra a água", disse ontem Narongsak Osotthakorn, governador da província de Chiang Rai e que comanda a unidade de crise.

Os socorristas no terreno estão a tentar reduzir o nível de água dentro da gruta de forma a que as crianças não precisem mergulhar ou que tenham que mergulhar por pouco tempo. "Preparámos os 13 equipamentos de mergulho para poder fazer o resgate de maneira urgente", adiantou Osotthakorn.

Mas o governador recordou que um mergulhador experiente precisa de 11 horas para ir e voltar do local onde estão as crianças: seis horas na ida e cinco horas na volta, aproveitando a corrente. O trajeto de retorno tem vários quilómetros e inclui áreas estreitas. Algumas zonas terão que ser percorridas debaixo de água e é por este motivo que os socorristas estão a treinar os jovens para que aprendam a mergulhar.

O regresso da chuva, previsto para hoje, em temporada de monções, poderá precipitar a operação de resgate, pois existe o risco de as tempestades inundarem a caverna.