Integrada na comissão criada em 2018 de justiça transicional que investiga o legado de Chiang, a medida foi apresentada apesar de os críticos a avaliarem como tentativa de “eliminar” os laços de Taiwan com a China continental, num contexto de tensões crescentes na região.
As recomendações da comissão incluem a remoção de centenas de estátuas de locais públicos (parques, edifícios e ruas), esperando-se que o governo remova um total de 760 representações de Chiang, que governou até à sua morte em 1975, que permanecem no território.
A controvérsia sobre estes monumentos é um obstáculo nas relações entre o Kuomintang e o Partido Democrático Progressista, pró-independência, do qual fazem parte a Presidente cessante Tsai Ing Wen e o Presidente eleito Lai Ching Te, segundo a agência noticiosa AsiaNews.
Chiang liderou o exército nacionalista durante a guerra civil chinesa contra os comunistas e fugiu para Taiwan após a sua derrota, onde se manteve no poder durante três décadas. Taiwan é governada de forma autónoma desde então.
Pequim reivindica a soberania sobre a ilha, que considera uma província da República Popular da China, e não exclui o recurso à força para a reunificação.
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