"A ANAC já tem tudo o que nos pediu. [o regulador] Está sempre a pedir-nos coisas, mas sim - se não respondemos já - sei que vamos responder ainda esta semana", afirmou David Neeleman à Lusa, à margem do 28.º Congresso da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) em Ponta Delgada, nos Açores.

Em 28 de outubro, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) confirmou que pediu à TAP para identificar informações de natureza sensível antes de emitir parecer sobre a venda da companhia aérea ao consórcio Atlantic Gateway.

"A ANAC informa que foi solicitado à TAP, SGPS, SA, que comunicasse a esta autoridade, no prazo de 15 dias úteis, a contar da notificação feita na presente data, quais as informações de natureza confidencial e não confidencial constantes da notificação e posteriores requerimentos", como prevê a lei que regula o acesso aos documentos administrativos, disse, na altura, fonte oficial da ANAC à Lusa, confirmando uma notícia avançada pelo Jornal de Negócios.

Este parecer para o qual a ANAC pede esta clarificação, de modo a “salvaguardar o segredo do negócio”, diz ainda respeito à venda de 61% da TAP em 2015 ao consórcio de Humberto Pedrosa e David Neeleman (Atlantic Gateway).

No entanto, agora está em curso outro processo que reverte parcialmente o negócio, depois do acordo de compra e venda de ações da TAP assinado entre o consórcio e o Governo de António Costa e que permite ao Estado ficar com 50% da transportadora aérea.

Neste modelo, o consórcio Atlantic Gateway fica com 45% da TAP, podendo chegar aos 50% com a aquisição de 5% do capital que será entretanto colocado à disposição dos trabalhadores.

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