Vítor Carvalhal, dirigente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), afirmou à Lusa que estão “revoltados” por não entenderem a posição dos taxistas, referindo que o que pretendem é uma “concorrência leal”.

“Não estávamos contra as plataformas, estamos contra a forma como fizeram a lei das plataformas, pois não temos os mesmos direitos. Também não estamos contra a concorrência, queremos é que seja uma concorrência leal”, disse.

O dirigente salientou que as plataformas operam há vários anos em Portugal "sem cumprirem a lei" e garantiu que não vão desistir do protesto.

“Não vamos desistir, demore dois, três, quatro ou cinco dias. Se não lutarmos neste momento vamos perder para o futuro tudo o que criámos”, defendeu.

Cerca das 02:00, os táxis continuam estacionados ao longo de toda a Avenida da Liberdade, nos dois sentidos, e nos Restauradores, com a estrada a permanecer encerrada ao trânsito, apenas circulando no local transportes públicos.

“A PSP disse que queria abrir as faixas, mas nós não queremos e foi concluído que não iam abrir as faixas de rodagem ao trânsito”, disse Vítor Carvalhal.

Os taxistas protestam contra a entrada em vigor, em 01 de novembro, da lei que regula as quatro plataformas eletrónicas de transporte que operam em Portugal – Uber, Taxify, Cabify e Chauffeur Privé.

A legislação foi promulgada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em 31 de julho.

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