"Os resultados da implementação do Terceira Tech Island superaram já, em muito, as melhores expectativas e o seu sucesso e crescimento têm-se verificado a um ritmo muito mais rápido do que o previsto inicialmente", declarou hoje o vice-presidente do executivo açoriano, Sérgio Ávila.
Citado em nota de imprensa, o governante, titular das pastas do Emprego e da Competitividade Empresarial, salientou que, face à estimativa de criação de mais de 400 postos de trabalho até final de 2020, "compensando assim, na totalidade, a redução de emprego direto da Base das Lajes" devido à redução da presença militar dos EUA, colocam-se novos desafios.
"O grande desafio para a consolidação do Terceira Tech Island é a necessidade de reforçar e aumentar o ritmo de formação de programadores para corresponder às necessidades e procura crescente das empresas e, nesse sentido, vamos triplicar este ano o plano de formação, assegurando a entrada no mercado de trabalho de mais 160 programadores", anunciou o vice-presidente do executivo regional.
E prosseguiu: "Atraímos e captamos empresas que pretendem criar, até ao final do próximo ano, mais de 400 novos empregos, estáveis, qualificados e muito bem remunerados, agora falta apenas conseguir mobilizar os açorianos para aproveitarem esta oportunidade de emprego e formação, aceitando o desafio de ingressar numa nova área de formação e assegurar, assim, um novo desafio profissional, uma nova carreira com muito futuro".
O projeto Terceira Tech Island consiste na criação de um ‘hub’ tecnológico na Praia da Vitoria na área da programação e produção de 'software' para prestação de serviços, criado pela identificação da existência de necessidades do mercado global no âmbito das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) e da oportunidade de instalar novas atividades económicas que substituíssem as derivadas da Base das Lajes.
Relativamente às oito empresas nacionais e internacionais que se instalaram na ilha Terceira, Sérgio Ávila revelou que já criaram 67 empregos diretos, permitiram a fixação de mais 100 pessoas no centro da cidade da Praia da Vitória e estão já "a programar e a produzir e apoiar software da Terceira para inúmeros países da Europa, África e América".
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