“Há um risco claro de que (Breivik) regresse ao comportamento que levou aos ataques terroristas de 22 de julho”, decidiu o Tribunal Distrital de Telemark, rejeitando o pedido de libertação.

No mês passado, Breivik esteve na audiência em que foi apresentado o pedido de liberdade condicional no tribunal que hoje anunciou o veredicto, onde, enquanto afirmava ter renunciado à violência, professou opiniões supremacistas brancas e fez saudações nazis.

Breivik nunca mostrou remorsos depois de praticar o crime mais sangrento alguma vez cometido na Noruega.

Em 22 de julho de 2011, o réu detonou uma bomba perto da sede do governo em Oslo, matando oito pessoas, e depois matou outras 69, a maioria adolescentes, atirando sobre eles num campo de férias da Juventude Trabalhista na ilha de Utøya.

O extremista de direita, agora com 42 anos, foi condenado em 2012 a 21 anos de prisão, a pena máxima no país mas que pode ser prorrogada enquanto for considerado uma ameaça à sociedade.

O veredicto determinava um período mínimo de dez anos de prisão, após o qual poderia pedir a liberdade condicional, o que fez agora, mas com a justiça a decidir que permanecerá preso.