O vídeo partilhado pela CBC News mostra os momentos de tensão vividos no momento da detenção do suspeito deste atropelamento que fez nove vítimas mortais e provocou 15 feridos.

Sozinho, frente-a-frente com o suspeito, em plena via pública, este polícia foi capaz de manter a calma e proceder à detenção sem disparar um único tiro.

Isto apesar de o suspeito afirmar que estava armado, de ter feito gestos ameaçadores em direção ao polícia e de ter de ter dito oficial repetidas vezes que o matasse.

O suspeito foi entretanto identificado pelas autoridades como Alek Minassian, de 25 anos, um indivíduo que não era conhecido da polícia. As suas motivações são ainda desconhecidas. As autoridades acreditam que se trata de um ato isolado e que não representa uma ameaça para a segurança nacional. No entanto, "as ações definitivamente parecem deliberadas", assumiu o chefe de polícia Mark Saunders, citado pela Reuters.

A detenção teve lugar após o atropelamento conduzido rua Yonge, na esquina com a avenida Finch, no lado norte do centro da cidade de Toronto, pelas 13h27 (18:27 em Lisboa). O homem terá avançado com a furgoneta branca sobre os peões, subindo inclusivamente o passeio. Dez pessoas perderam a vida e 15 ficaram feridas. O condutor abandonou depois o local, em fuga, tendo parado a alguns quarteirões de distância. É aí que se dá a detenção e que pode ser vista no vídeo.

Mark Saunders, chefe da polícia de Toronto, disse em conferência de imprensa que "o oficial de polícia fez um trabalho fantástico ao usar as suas capacidades para perceber as circunstâncias e o contexto, e ao conseguir uma resolução pacífica no final do dia", cita a Business Insider.

Ralph Goodale, ministro de Segurança Pública do Canadá, também elogiou o polícia. "Grato pela bravura e pela resposta profissional da polícia de Toronto e das outras equipas de emergência que atuaram neste ataque horrível em Yonge e Finch".

Mike McCormack, presidente da Associação de Polícia de Toronto, adiantou à comunicação social que o oficial em causa agiu em concordância com os protocolos, fazendo "uma avaliação continua da ameaça". Apesar de admitir que, face à ameaça, era justificado que o agente tivesse sacado da arma, McCormack considerou que o polícia "avaliou a situação e determinou que conseguiria lidar com a mesma da forma como lidou". "As pessoas estão certas, este homem é um herói", acrescentou.

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