O anúncio do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL) surge após, em 09 de junho, a maioria dos monumentos de Sintra encerrar devido à greve dos funcionários, com adesão de 90%, e uma semana depois de 180 trabalhadores protestarem junto ao Ministério do Ambiente, em Lisboa, encontrando-se encerrados os monumentos geridos pela empresa.
"O STAL considera que qualquer resposta às reivindicações dos trabalhadores e do seu sindicato, deve ser feita pela Direção-geral do tesouro e Finanças/secretário de Estado do tesouro, que segundo os estatutos da empresa tem os poderes de tutela e representação acionista DO Estado", destaca no comunicado hoje divulgado.
A greve decorre entre as 00:00 de 3 de agosto e as 24:00 de 6 de agosto, explicando o sindicato que a Monte da Lua, devido à sua atividade, não está sujeita a serviços mínimos, propondo-se que apenas a segurança e manutenção do equipamento e instalações sejam asseguradas nos mesmos moldes em que o são nos períodos de interrupção do funcionamento ou encerramento.
No comunicado são enumeradas pelo sindicato as reivindicações dos trabalhadores, entre as quais a negociação de um Acordo de Empresa com o STAL, a rejeição do regime da adaptabilidade e do sistema de progressão, a remuneração do trabalho suplementar com acréscimo de 100%, a atualização do subsídio de refeição e uma atualização salarial "imediata que reponha o poder de compra perdido nos últimos anos".
A Parques de Sintra - Monte da Lua (PSML) é a empresa que gere os principais monumentos deste concelho do distrito de Lisboa.
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