“Apresentámos a proposta do Conselho de Administração da empresa e foi votada uma contraproposta que será agora apresentada num último esforço de entendimento. Os trabalhadores mandataram os sindicatos para, em ausência de resposta, encetarem-se formas de luta, na segunda quinzena de maio, que passam pela greve”, disse à Lusa Anabela Carvalheira, da FECTRANS – Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações.

A sindicalista falava à Lusa na sequência de um plenário de trabalhadores que decorreu esta manhã.

Segundo Anabela Carvalheira, o plenário de trabalhadores “correu bem” e foi “muito participado”.

À Lusa, a sindicalista enumerou que está em causa a “valorização salarial e a valorização das carreiras”, além do “preenchimento imediato do quadro operacional e as progressões na carreira”.

Anabela Carvalheira escusou-se a comentar se havia ou não abertura por parte do Conselho de Administração para aceitar a contraproposta dos trabalhadores, referindo a importância dos trabalhadores do metropolitana durante a pandemia, lembrando que estes foram “o garante da mobilidade da cidade”.

“Estes trabalhadores têm de ser reconhecidos. Os seus direitos e salários e a sua profissão”, salientou.