A secção de Direito da Informação do Tribunal Geral de Regulação britânico, dirigida pelo juiz Andrew Bartlett, incluiu esta descrição numa sentença de 21 páginas sobre uma petição para desclassificar documentos relacionados com o caso de extradição para a Suécia do fundador da WikiLeaks, Julian Assange.

“A WikiLeaks é uma organização de meios de comunicação que publica e faz comentários sobre materiais oficiais censurados e restritos relacionados com guerras, espionagem e corrupção, que lhe são confiados em diversas circunstâncias”, assinalou-se no documento.

Definir se Assange atuou como jornalista ao revelar milhares de documentos governamentais confidenciais pode ser um dos problemas jurídicos no cenário em que os EUA peçam a sua extradição.

O ativista australiano está refugiado na embaixada do Equador em Londres, desde 2012, para evitar ser enviado para a Suécia, que o quer interrogar por alegados delitos sexuais.

Assange recusa-se a ir para o país nórdico, argumentando que os EUA poderiam pedir a sua extradição, para responder a acusações de espionagem e traição, devido às suas publicações na Wikileaks.

Tanto a justiça britânica como a norte-americana têm recusado confirmar se os EUA pediram a extradição de Assange desde o Reino Unido, onde não pode ser detido enquanto estiver dentro da delegação diplomática equatoriana.

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