Julian Assange que, caso seja considerado considerado culpado num eventual julgamento nos Estados Unidos arrisca uma pena de prisão até 175 anos, é acusado pela justiça norte-americana por ter divulgado, desde 2010, mais de 700.000 documentos confidenciais sobre atividades militares e diplomáticas de Washington, principalmente no Iraque e no Afeganistão.
A audiência vai examinar cinco fundamentos do recurso apresentado por Washington, que inclui a confiabilidade das garantias oferecidas pelo Governo dos Estados Unidos depois de o tribunal de magistrados de Westminster (Londres) ter decidido negar a extradição de Assange, em janeiro de 2021.
A justiça britânica rejeitou o pedido de extradição do fundador do WikiLeaks para os Estados Unidos com o argumento de que a extradição seria prejudicial para a saúde mental de Assange.
O tribunal britânico teve em consideração o facto de ter ficado “demonstrado” que o australiano, de 50 anos, apresenta risco de cometer suicídio caso seja julgado nos Estados Unidos, onde provavelmente seria mantido em condições de isolamento.
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