Em comunicado publicado no seu site, a DGS adianta que há dois surtos simultâneos de sarampo na região de Lisboa e Vale do Tejo. Um em Cascais, com 24 casos confirmados e dois casos prováveis, com origem num caso importado da Ucrânia. O outro surto em Oeiras, com cinco casos confirmados, com origem num caso importado da República Checa.
Os casos de sarampo têm sido submetidos para confirmação laboratorial ao Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e de todos os casos notificados houve 40 que deram resultado negativo.
Também desde 8 de novembro e até agora, adianta a DGS, foram confirmados três casos isolados de sarampo, mas sem ligação epidemiológica conhecida aos dois surtos e que ainda estão a ser investigados.
O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infeciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Segundo a DGS, os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre dez a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea, tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
A DGS sublinha ainda que o sarampo "é uma das doenças infeciosas mais contagiosas podendo provocar doença grave, principalmente em pessoas não vacinadas".
Segundo um relatório da Organização Mundial de Saúde divulgado no final de novembro, os casos de sarampo reportados em todo o mundo aumentaram em 2017, provocando 110 mil mortes, uma vez que vários países registaram surtos graves e prolongados da doença.
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