“Não estou satisfeito com o que ouvi”, declarou Trump, nos jardins da Casa Branca, precisando que falou com o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman “MBS”.
“É um prazo longo, não há qualquer razão para isso”, respondeu, quando interrogado sobre o prazo de um mês definido por Riade para esclarecer o assunto da morte do jornalista de 59 anos no consulado saudita de Istambul, a 02 de outubro.
Sobre quando ficarão esclarecidas as circunstâncias da morte de Khashoggi, crítico do regime saudita exilado nos Estados Unidos desde 2017 por medo de represálias e colunista do diário The Washington Post, Trump afiançou: “Saberemos muito em breve. Temos gente na Arábia Saudita, temos gente na Turquia. Saberemos muito mais nos próximos dias”.
Depois de ter, num primeiro momento, afirmado que Jamal Khashoggi tinha saído vivo do consulado, Riade reconheceu, sob pressão, que o jornalista ali tinha sido morto, embora sustentando que se tinha tratado de uma “operação não-autorizada” pelo poder e da qual o príncipe “MBS” não estava informado.
A imprensa turca desmontou hoje esta linha de defesa: o diário Yeni Safak, próximo do poder, afirmou que um membro do comando que matou Khashoggi telefonou várias vezes ao chefe de gabinete do príncipe herdeiro, Bader Al-Asaker, após o assassínio do jornalista.
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