Jay Barrett tem fibrose cística e um prognóstico de seis meses de vida. Este doente terminal de West Haven, nos Estados Unidos, saiu do hospital para ficar em cuidados paliativos em casa da irmã, uma política local do Partido Democrata.
Jay é apoiante do presidente Republicano Donald Trump. Quando chegou a casa da irmã, pediu alguma forma de contacto com o presidente antes de morrer. A irmã, que faz parte do partido da oposição a Trump, partiu, então, pelas redes sociais à procura de uma maneira de tornar esse desejo em realidade, conta a Associated Press (AP).
A ela juntaram-se amigos e outros apoiantes, com o envio de emails para a Casa Branca, residência do presidente norte-americano — e resultou. Na noite desta quinta-feira, Jay recebeu uma chamada de Trump.
O norte-americano de 44 anos disse ao presidente que apesar dos momentos bons e dos momentos maus, apoia Trump. O presidente, por sua vez, disse que Jay é “o [seu] tipo de homem” e que está “muito orgulhoso” dele. “Voltarei a falar contigo, Jay. Okay? Continua essa luta. Ambos lutamos”, disse o presidente.
À imprensa local, Jay Barrett disse que recebeu também telefonemas de um dos filhos do presidente, Eric Trump, e da responsável local pelo departamento norte-americano de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Lynne Patton.
Eric disse-lhe que está a torcer e a rezar por Jay. Já Lynne Patton, que é de New Haven, contou-lhe que vai passar pelo Connecticut para lhe entregar um presente assinado por Donald Trump.
O amor de Barrett pelo Partido Republicano não foi à primeira vista. Durante a maior parte da vida considerava-se independente, tendo mesmo votado em Barack Obama, do Partido Democrata, em 2008. Porém, diz agora que não gostou de muitas das decisões do primeiro presidente negro dos Estados Unidos, incluíndo algumas políticas de segurança social.
Barrett percebeu, então, que é Republicano. E foi-se apaixonando pelo estilo de Trump logo no início da campanha. As políticas do atual presidente dos Estados Unidos convenceram-no do resto.
O objetivo inicial era ir a Washington DC para se encontrar com Trump, lhe apertar a mão e dizer que está grato por tudo, conta a AP.
Jay supostamente só viverá mais seis meses, mas afirma que tem a intenção de conseguir votar nas presidenciais de 2020.
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