"Vai de férias? Por favor, considere usar as nossas etiquetas de bagagem e cartazes. Pode descarregar e imprimir em casa. Se afixar o cartaz, peça permissão primeiro. Obrigado por não desistir de Madeleine", divulgou a campanha Find Madeleine na rede social Facebook, onde algumas pessoas responderam, indicando que o vão fazer em países como Japão, Espanha ou Hungria.
Mais de dois milhões de britânicos visitaram Portugal nos últimos três anos, mas muitos mais viajam anualmente para Espanha, França e Itália.
Na página de Internet onde estão disponíveis cartazes em 17 línguas, incluindo português, inglês, espanhol, árabe, dinamarquês, filipino, romeno, russo ou turco, é explicado que "há muitos casos de crianças raptadas que foram encontradas e devolvidas às suas famílias - mesmo depois de longos períodos de tempo".
A mesma página alega que uma em cada seis crianças são recuperadas após serem reconhecidas por um cartaz e que é por isso que a campanha lançou esta iniciativa.
Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, em 03 de maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve.
Nos ‘posters’, aparece a imagem da criança na altura e também retratos com a aparência que ela poderá ter agora, passados 12 anos.
"Estamos muito gratos a todos por descarregarem e afixarem um ‘poster’ - pode ser o cartaz que traz a Madeleine para casa", diz o apelo.
A polícia britânica recebeu recentemente cerca de 300 mil libras (332 mil euros) para continuar a investigação iniciada em 2012 e que até agora já custou perto de 12 milhões de libras (14 milhões de euros).
A Polícia Judiciária (PJ) reabriu a investigação em 2013, depois de o caso ter sido arquivado pela Procuradoria Geral da República em 2008, ilibando os três arguidos, os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, e um outro britânico, Robert Murat.
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