“As informações que temos é que se encontram bem. Já estão a operar em setores de intervenção diversos. São operações de busca e salvamento”, afirmou José Luís Carneiro aos jornalistas.
O governante falava em Ponta Delgada, após a cerimónia militar do dia do Comando Territorial da Guarda Nacional da República dos Açores.
Questionado pela comunicação social, José Luís Carneiro considerou “prematuro” equacionar um reforço da equipa portuguesa naquele país, realçando que as decisões foram tomadas no quadro do Mecanismo Europeu de Proteção Civil.
“O número de elementos que integra esta força foi o resultado de uma articulação. Não foi uma decisão de Portugal. Foi uma decisão que foi desenvolvida no quadro do Mecanismo Europeu de Proteção Civil”, declarou.
E acrescentou: “Neste momento é prematuro dizer se é necessário ou não reforçar e por quanto tempo é que irão manter-se ou não em operações. É uma decisão que dependerá em muito dessa relação de cooperação entre a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil Nacional e o Mecanismo Europeu de Proteção Civil”.
Uma equipa de 53 elementos da Proteção Civil, GNR e emergência médica partiu na quarta-feira para a Turquia para apoiar os esforços de busca e salvamento após o sismo de segunda-feira, que já fez mais de 5.000 mortos.
A previsão é que a missão seja de 10 a 15 dias, mas poderá ser estendida, consoante aquilo que a equipa encontrar no terreno e em função da política externa portuguesa, disse esta semana o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Esta força é composta por operacionais da ANEPC, da Guarda Nacional Republicana, do Regimento Sapadores Bombeiros e do Instituto Nacional de Emergência Médica e a ajuda humanitária decorre do pedido de assistência internacional formulado pelas autoridades turcas via Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia.
Além dos 53 elementos, Portugal enviará também equipamento de busca e salvamento, mas não equipamento pesado.
A Síria e a Turquia foram atingidas, na madrugada de segunda-feira, por um terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter, a que se seguiram várias réplicas, uma das quais de magnitude 7,5.
Os sismos já provocaram mais de 21 mil mortos, dos quais cerca de 19.400 na Turquia e pelo menos 3.380 na Síria.
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