“A Turquia vai revelar tudo o que se passou. Ninguém deverá ter a mínima dúvida sobre este ponto”, declarou Omer Celik citado pela agência de informação estatal Anadolu.

“Estamos a realizar a nossa investigação independente. Revelaremos as nossas conclusões. Esta é a vontade do Presidente”, afirmou ainda Celik, segundo o diário Hürriyet.

Estes comentários surgiram horas depois de a Arábia Saudita confirmar que Khashoggi morreu após uma luta no consulado do país em Istambul, Turquia, e que 18 suspeitos foram detidos.

“Não culpamos ninguém antecipadamente, mas não estamos dispostos a manter nada encoberto. É um acontecimento muito grave”, afirmou.

Entretanto, Numan Kurtulmus, também do AKP, disse hoje que a Turquia irá mostrar as provas que recolher sobre a morte de Khashoggi’s ao mundo e que o “resultado conclusivo” da investigação está perto.

Kurtulmus considerou que “não é possível à administração saudita ficar de fora deste crime, caso se confirme”.

Inicialmente, Riade tinha afirmado que o jornalista tinha saído com vida do consulado, mas hoje admitiu que Khashoggi morreu após uma luta com pessoas que se encontraram com ele no interior do consulado.

A versão saudita contrasta com a dos media turcos e norte-americanos, baseadas em alegadas provas recolhidas por Ancara, que apontam para uma execução brutal e planeada por um comando de agentes sauditas próximos do príncipe herdeiro, Mohamed bin Salman.

As autoridades turcas não confirmaram até agora as informações da imprensa.

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