“A partir de agora, abrimos a nossa aplicação para ajudar grandes retalhistas e pequenos comerciantes a entregar os seus produtos em casa dos portugueses, assim como ajudar os motoristas e parceiros a ultrapassar esta fase que o país atravessa”, referiu Manuel Pina, diretor da Uber em Portugal, em comunicado.
Tendo em conta o atual estado de emergência, que vigora até 02 de abril, a empresa anunciou também soluções para os utilizadores, restaurantes e parceiros de entrega da Uber Eats.
Entre as medidas anunciadas figuram a retirada da taxa de entrega até 03 de abril e a disponibilização diária, em vez da semanal, dos valores faturados através de aplicação aos restaurantes parceiros.
Em comunicado, as plataformas Uber e Uber Eats anunciaram também um plano de medidas para todos os utilizadores, que pretende “evitar ao máximo” os contactos para garantir a segurança de utilizadores e colaboradores durante a pandemia da covid-19.
A Uber explica que, durante o período de estado de emergência, as entregas de refeições são feitas “sem contacto”, pelo que os utilizadores devem usar a opção de entrega “deixar à porta”.
Ao nível do transporte de pessoas, a empresa impôs restrições como a de que “nenhum utilizador pode ocupar o banco dianteiro junto ao motorista” e “deve ser assegurada a renovação do ar interior do veículo e a limpeza das superfícies”.
“Restringimos também a lotação dos veículos TVDE disponíveis na aplicação passando a capacidade máxima dos produtos UberX, UberGreen, UberComfort e UberBlack a ser de três utilizadores e do UberXL a cinco utilizadores”, lê-se no comunicado.
A empresa garante ter estabelecido uma “comunicação frequente e relevante com os parceiros”, nomeadamente no que se refere “a informações fornecidas pelo Governo de para Direção Geral da Saúde”, para que “seja rápida a implementação das medidas de segurança recomendadas”.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 540 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 25 mil.
O continente europeu, com mais de 292 mil infetados e quase 16 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 8.165 mortos em 80.539 casos registados até quinta-feira.
Em Portugal, registaram-se 76 mortes, mais 16 do que na véspera (+26,7%), e 4.268 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que identificou 724 novos casos em relação a quinta-feira (+20,4%).
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