"Por uma questão de precaução para a segurança dos doentes, os medicamentos que se encontravam no equipamento, num valor que ronda os 20 mil euros, não foram administrados, o que levou a serem inutilizados", refere a ULS da Guarda em comunicado hoje enviado à agência Lusa.
A administração da ULS, presidida pela médica Isabel Coelho Antunes, esclarece ainda que "durante meia hora desceu a temperatura de um dos frigoríficos científicos e a sonda não sinalizou o erro para os telemóveis que lhes estão adstritos, nem para a central".
"Passado esta meia hora voltou tudo à normalidade e a sonda funciona agora perfeitamente, não se tendo conseguido detetar a causa do problema", conclui a nota.
Segundo o Jornal de Notícias (JN) de hoje, a ULS da Guarda "deitou para o lixo 20 mil euros em medicamentos devido a uma avaria, detetada tardiamente, num dos frigoríficos da farmácia" do hospital da cidade.
O episódio ocorreu no final do mês de junho, de acordo com a notícia do JN.
A ULS da Guarda gere os hospitais da Guarda (Sousa Martins) e de Seia (Nossa Senhora da Assunção) e também 13 centros de saúde e uma unidade de saúde familiar (A Ribeirinha, na cidade da Guarda), abrangendo cerca de 142 mil habitantes.
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