O projeto visa "fomentar um papel público mais ativo, estudando formas de participação mais inovadoras, abordando as contribuições das novas tecnologias", e abrange uma ampla agenda de exposições, conferências e propostas educativas, segundo nota do Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia, cujo vice-diretor é o português João Fernandes.

O conteúdo de todas as atividades concentra-se nos anos 1990, "a década em que nasceu a Europa contemporânea" e quando “a partir da arte se reflete uma mudança fundamental numa sociedade que se abriu à Internet e expandiu fronteiras", segundo a mesma fonte.

Fazem parte do projeto L'Internationale o Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (Macba), no nordeste de Espanha, a Moderna Galerija, em Ljubljana, o Museu de Arte Moderna de Varsóvia, o Hedendaagse Kunst Museum van Antwerpen (Antuérpia), no oeste da Bélgica, os dois polos dos SALT Galata, em Istambul e Ancara, na Turquia, e o Van Abbemuseum, em Eindhoven, no centro da Holanda.

Este consórcio museológico tem como objetivo ampliar os diferentes tipos de público que os museus recebem e aumentar o seu envolvimento com as instituições através de estratégias inovadoras adaptadas à atualidade, noticia a agência Efe.

A primeira reunião de trabalho do projeto "Our Many Europes" (“As Nossas Muitas Europas") está a ser preparada em Madrid, pelo Centro de Arte Rainha Sofia e pelos diretores dos outros museus do L'Internationale.

Já em 2013 o consórcio L'Internationale recebeu uma ajuda financeira da União Europeia, que selecionou o seu projeto "Os usos da arte", que propunha novas leituras da História de Arte europeia, tendo como alvo um público muito amplo, e que se desenvolveu até este ano.