O anúncio foi feito pelo PSD, num comunicado em que diz: "Presidente de secção de Sintra do PSD, entre 2001 e 2006, Marco Almeida regressa à militância do PSD, decisão que vem na sequência da eleição de Rui Rio como presidente da Comissão Política Nacional do PSD”.
Marco Almeida ingressou no PSD em 17 de dezembro de 1992 na Secção do Cacém e tinha cessado inscrição no partido em 27 de fevereiro de 2014, na sequência de uma candidatura independente contrária ao partido em 2013.
Os sociais-democratas referem que, nas eleições autárquicas de 2013, Marco Almeida encabeçou a lista pelo Movimento Independente Autárquico “Sintrenses com Marco Almeida” e voltou a candidatar-se nas autárquicas de 2017, “mantendo o lugar como vereador, numa eleição em que alcançou o terceiro melhor resultado do país em número de votos, entre as candidaturas do PSD”.
O antigo secretário-geral social-democrata António Capucho, que foi expulso juntamente com dezenas de militantes do PSD por apoiar a candidatura independente de Marco Almeida em 2013, admitiu voltar ao partido depois da eleição de Rui Rio como presidente.
Contudo, em abril deste ano, António Capucho afirmou que não regressará “em princípio” ao PSD, uma vez que o Conselho de Jurisdição indeferiu o seu pedido para anular uma decisão anterior, que lhe permitiria manter o número de militante e evitar ter de se submeter a uma nova inscrição.
Marco Almeida foi cabeça de lista à Câmara Municipal de Sintra em 2015 pela “Juntos pelos Sintrenses", de PSD, CDS-PP, PPM e MPT, com o antigo líder centrista José Ribeiro e Castro a liderar a lista à Assembleia Municipal.
Basílio Horta foi reeleito pelo PS, conquistando a maioria absoluta, ao vencer a Câmara com 43,05% dos votos, conseguindo seis mandatos contra os 29,01% de Marco Almeida (PSD/CDS-PP/MPT/PPM), com quatro eleitos, e os 09,43% da CDU, que manteve o vereador Pedro Ventura.
Comentários