“Temos consciência que o clube não ganha um troféu há dois anos e meio. Sei o que isso representa para o clube, portanto temos consciência da importância do troféu, mas não nos traz mais responsabilidade do que no início da época”, atirou Nelson Veríssimo, no Seixal, em antevisão da final de sábado, frente ao Sporting.

Por tratar-se se um dérbi, o técnico admitiu que “é sempre um jogo “com emoções diferenciadas” dos restantes, mas frisou, durante a conferência de imprensa, que “o objetivo é sempre o mesmo”, ou seja, “lutar pela vitória e ganhar o jogo”.

E isso vai passar por “colocar competência” nos “dois momentos do jogo”, a atacar e a defender, assim como “na transição defensiva”.

“Acima de tudo, temos de trabalhar as nossas ideias, o nosso processo de jogo. Obviamente temos de ter em conta as características do adversário e tirar partido das suas fragilidades, mas o foco tem de estar sempre na nossa capacidade de transitar, defender, atacar”, apontou o treinador.

Se a equipa o fará nos dois sistemas táticos já utilizados desde que substituiu Jorge Jesus no comando da equipa, em “4x4x2 ou 4x3x3”, ou mesmo se regressará ao sistema de três defesas, Veríssimo não abriu o jogo, “senão ia estar a dar trunfos a Ruben Amorim”.

“Acho que nunca podemos dizer que naquele sistema não vamos jogar. Sabemos quais são os jogadores que temos no plantel, que essa [três defesas] também é uma possibilidade válida para a equipa jogar. Agora é perceber o momento da equipa e do adversário com quem vamos jogar e qual a estratégia que temos de adotar para esse jogo”, explicou.

Antes do técnico, o médio Julian Weigl também desvalorizou a escolha do sistema tático, sublinhando que já jogou “noutros sistemas” e que lhe cabe “dar o melhor para ajudar o treinador e a equipa a ganhar jogos”, como o de sábado, onde promete máximo empenho.

“Vai ser um jogo dividido e importante para nós, pois será o primeiro título em dois anos. Para nós é importante e vamos entrar com tudo”, atirou o alemão, expressando-se em português, antes de passar a responder em inglês às perguntas dos jornalistas.

O Benfica defronta o Sporting no sábado, na final da Taça da Liga de futebol, agendada para as 19:45 no Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, com arbitragem de Manuel Mota (AF Braga).

Para chegar à final, a equipa de Nelson Veríssimo eliminou o Boavista, na terça-feira, após desempate por grandes penalidades, que se seguiu a uma igualdade de 1-1 no tempo regulamentar, enquanto o Sporting derrotou, no dia seguinte, o Santa Clara, por 2-1.

Os ‘eternos rivais’ não se defrontam na final da Taça da Liga desde a época 2008/09, quando os ‘encarnados’ venceram por 3-2, no Estádio do Algarve, após grandes penalidades, num encontro polémico devido a um ‘castigo máximo’ assinalado pelo árbitro Lucílio Batista que permitiu ao Benfica igualar (1-1) o encontro e obrigou ao desempate na marca dos 11 metros.

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