Em comunicado, a autarquia do Alto Minho especificou que o impacto económico direto da passagem da prova no concelho, a 19 de maio, foi de “4.427.027 euros e 4.910.855 euros em despesas de adeptos e equipas”. Aquele retorno financeiro, que consta de um estudo elaborado pelo Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo da Universidade do Algarve em colaboração com a Universidade do Minho, fez-se sentir “nos serviços da fileira turística” associados ao evento desportivo.
“O alojamento é uma componente fundamental quer pelo vínculo que cria com o destino quer pelo potencial de outros serviços que a este podem ser associados”, adianta a nota do município, acrescentando que, “na análise é ainda sublinhado que os 457 adeptos residentes entrevistados colocaram seis impactos positivos, sendo a projeção da imagem no exterior e o desenvolvimento económico os mais importantes”.
Segundo a Câmara de Viana do Castelo, o estudo conclui ainda que “o concelho de Viana do Castelo tem no WRC Vodafone Rally de Portugal 2017 um instrumento estratégico de ‘marketing’ turístico” que aumenta a atratividade do destino e eleva a sua notoriedade, harmoniza e consolida a qualidade da oferta, melhora os indicadores do turismo e estimula o espírito colaborativo para a promoção do destino”.
“Aquele que é o maior evento internacional da modalidade teve assim impactos diretos na economia e no turismo do concelho, sendo que a equipa liderada pelo coordenador Fernando Perna efetuou uma monitorização durante onze meses, assegurando uma ampla cobertura e detalhe territorial através de entrevistas a 457 adeptos residentes nacionais, 266 adeptos não residentes nacionais e 290 adeptos não residentes estrangeiros”, refere a nota.
A 51.ª edição do Rali de Portugal, sexta prova do Campeonato do Mundo e quinta do Nacional, foi disputada entre 18 e 21 de maio, cujo vencedor foi francês Sébastien Ogier (Ford Fiesta).
Comentários