“Hoje fiz minha parte como cidadão consciente e recebi a primeira dose da vacina contra a covid-19 (Coronavac). Espero que, em breve, o maior número possível de vacinas chegue à população brasileira”, escreveu Mourão, de 67 anos, na rede social Twitter.
Contrariamente ao Presidente, Jair Bolsonaro, que já disse publicamente que não irá receber o imunizante contra a covid-19, Mourão sempre se mostrou recetivo a tomar o antídoto. Ambos já estiveram infetados com o novo coronavírus no ano passado.
Bolsonaro chegou ainda a afirmar que vacinas contra o SAR-Cov-2 podem provocar efeitos colaterais, o que provocou receio em algumas parcelas da sociedade.
Apesar de, tal como Bolsonaro, ser crítico das medidas de confinamento obrigatório para conter a disseminação do vírus, Mourão defendeu no início deste mês que a vacinação “é a única saída” para superar a pandemia.
Além de Mourão, outros membros do Governo já receberam a primeira dose da vacina em Brasília, como o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e o ministro da Economia, Paulo Guedes.
O Brasil, que atravessa o seu momento mais critico na pandemia, totaliza 312.206 óbitos e 12.534.688 diagnósticos de infeção desde que o primeiro caso foi registado no país, há cerca de 13 meses.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.784.276 mortos no mundo, resultantes de mais de 127 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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