A vítima mortal tinha 47 anos, e foi resgatada do mar por um helicóptero da Força Área, em paragem cardiorrespiratória. Foi transportada para o aeródromo de Ovar ainda com vida, onde acabou por morrer.
"O pescador que faleceu é da zona de Murtosa. Como a embarcação que naufragou faz parte da nossa associação, estamos a acompanhar de perto toda a situação para poder prestar o máximo apoio às vítimas e familiares", revelou José Festas.
Na sequência do naufrágio do arrastão “Draco”, ocorrido cerca das 04:30 a 30 milhas náuticas (55,6 quilómetros) da costa, seis outros pescadores foram resgatados com vida.
São da Costa Nova, Albergaria e Leixões e têm idades compreendidas entres os 30 e os 50 anos, tendo sido transportados para o Porto de Leixões, onde estão a ser observados por uma equipa médica, devendo ser encaminhados para o hospital mais próximo, para realizarem exames complementares.
"As informações que temos é que o grupo de seis pescadores que foi resgatado está bem de saúde. Cinco deles estavam numa balsa salva-vidas, e um outro na água, quando foram recolhidos por um navio mercante que foi o primeiro a chegar ao local", disse à agência Lusa o Fernando Fonseca, da Autoridade Marítima Nacional.
Fernando Fonseca disse que "ainda não foi possível apurar as causas que levaram naufrágio da embarcação", a cerca de 30 milhas da costa, ao largo de Esmoriz, concelho de Ovar.
Segundo o responsável, o alerta do acidente foi dado às 04:30, tendo sido "de imediato mobilizados os meios e contactado um navio de mercadorias que estava a três quilómetros do local e demorou cerca de 30 minutos a chegar junto dos pescadores".
Também o presidente da Associação Pró Maior Segurança ainda não tem informações sobre as causas que levaram ao naufrágio do arrastão, registado em Leixões, mas garante que "as condições de mar não estavam más durante a madrugada".
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