Se as projeções divulgadas pelas estações televisivas estiverem certas, Milanovic derrotará a atual Presidente, Kolinda Grabar-Kitarovic, apoiada pelo partido conservador no Governo, HDZ, que ficará com 46,7% dovos votos, num total de 3,8 milhões de eleitores.

Contudo, nenhum dos candidatos assume ainda estas estimativas como seguras e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Gordan Grlic Radman, disse que todos os cenários estão ainda em aberto.

Se a vitória de Milanovic se confirmar, Grabar-Kitarovic, que foi a primeira mulher croata a ocupar o lugar de chefe de Estado, terá perdido a hipótese de um segundo mandato, após uma campanha baseada num programa conservador e nacionalista.

O jurista e diplomata Milanovic apresentou-se com a promessa de tornar a Croácia — que é membro da União Europeia desde 2013 — num país com maior abertura ao exterior, com um regime político mais tolerante e mais ríspido com a corrupção.

O atual Governo croata é liderado pelo partido conservador HDZ e o primeiro-ministro, Andrej Plenkovic, preside neste semestre à União Europeia.

O cargo de Presidente tem essencialmente valor protocolar na Croácia, uma antiga república da Jugoslávia, que se tornou independente em 1991.