António Luís Dias é investigador de Ciência Política no ICS — Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e no IPRI-NOVA - Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa,
Em março de 2018, o CDS encerra o seu 27.º Congresso projetando a sua líder, Assunção Cristas, como futura primeira-ministra de Portugal. Volvidos quatro anos, o partido perde de forma inédita toda a sua representação parlamentar. Neste texto, analisamos o declínio do CDS à luz de quatro aspetos ess
As eleições de 30 de janeiro prometiam ser as mais incertas e competitivas de sempre, ou pelo menos da história recente. Contudo, a partir do momento em que as sondagens à boca da urna foram anunciadas, a vitória do PS pareceu assegurada. Na ausência de suspense, é importante analisar a corrida pelo
O número é redondo e é o mote para esta análise. Por ocasião do centenário do PCP, colocamos a lupa no passado recente do partido, numa altura em que os últimos resultados eleitorais e a emergência de novas alternativas políticas (como o Chega) (re)acendaram o debate sobre sua a sobrevivência eleito
A eleição presidencial de dia 24 de janeiro foi um misto do que se esperava e de surpresa. Por um lado, Marcelo Rebelo de Sousa conseguiu ser reeleito com uma proporção de votos maior do que na primeira eleição, cumprindo uma tradição da democracia portuguesa. Por outro, o fenómeno da direita radica