O ato eleitoral de sábado vai opor Júlio Vieira de Castro, candidato do movimento ‘Novo Vitória' (lista A), e Júlio Mendes, atual presidente do clube da I Liga portuguesa de futebol e candidato a um terceiro mandato pelo movimento ‘Contigo Vitória' (lista B), e o detentor da maioria das ações da SAD absteve-se de tomar posição.
"Perante uma nova realidade, duas candidaturas à presidência do Vitória Sport Clube, tomei a decisão de não intervir neste ato eleitoral. Entendo que se trata do futuro do clube, que apenas respeita aos seus associados, e, por isso, resolvi manter-me equidistante", lê-se na nota.
Mário Ferreira disse ter-se reunido com os representantes das candidaturas para ouvir "as duas ideias e projetos" e manifestado "total disponibilidade para trabalhar e encontrar as melhores soluções para o futuro do Vitória SAD".
"Estarei disponível para trabalhar com o presidente do Vitória Sport Clube na construção de uma nova administração forte e coesa, para enfrentar os enormes desafios que se nos apresentam", reiterou.
Acionista maioritário desde que a SAD vitoriana se constituiu, a 10 de abril de 2013, o empresário luso radicado na África do Sul diz ter estado sempre "presente" na vida da SAD, emprestando dinheiro sem remuneração e transformando depois tais empréstimos em capital social da SAD - total de 4,5 milhões de euros a 30 de junho de 2017.
Ambos os candidatos às eleições já frisaram, ao longo da campanha, que Mário Ferreira tem os seus direitos salvaguardados enquanto acionista maioritário e que fará parte da solução para o clube.
As eleições de 24 de março contam com 13.609 sócios do Vitória de Guimarães inscritos no caderno eleitoral.
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