Froome está a ser investigado por um controlo antidoping positivo durante a Volta a Espanha de 2017, que venceu.

O espanhol, que se retirou no final da temporada de 2017 para gerir a fundação com o seu nome e três equipas de ciclismo, uma delas no escalão Continental, recusou comentar diretamente o caso do britânico, uma vez que “a resposta deve ser das pessoas que gerem o desporto”.

“Têm de se resolver muito mais rápido. É mau para toda a gente que uma situação como esta se dilate no tempo”, acrescentou o madrileno.

Contador falava à margem da apresentação das suas equipas na terra natal, em Pinto, e admitiu que “custa mudar o ‘chip’” de ciclista para gestor, mas mostrou-se “contente com a nova etapa, porque o projeto está cheio de ambição e a crescer”.

Agora com 35 anos, o antigo ciclista venceu três vezes a Volta a Espanha, duas a Volta a França e outras duas a Volta a Itália, sendo que somou um Tour, retirado mais tarde por ter acusado doping, o que invalidou os seus resultados de julho de 2010 a fevereiro de 2012.

Froome, vencedor do Tour em 2013, 2015, 2016 e 2017, vai voltar a correr numa prova em que participou – e venceu - pela última vez em 2015, cuja edição deste ano se vai realizar entre 14 e 18 de fevereiro, precisamente, as mesmas datas da Volta ao Algarve.

A Sky não acolheu a pretensão do presidente da União Ciclista Internacional (UCI), David Lappartient, que há duas semanas manifestou a vontade de ver a Sky suspender Froome até que seja tomada uma decisão sobre o seu controlo positivo de doping.

A defesa de Chris Froome, quádruplo vencedor da Volta a França, vai alegar que o ciclista britânico sofreu uma disfunção renal, o que explica o excesso de salbutamol detetado na sua urina durante o controlo na Volta a Espanha de 2017, que acabou por vencer.