Numa nota pública a propósito da abertura do período de acreditações, a EA afirma que estão em avaliação “todos os cenários alternativos possíveis” para receber os Europeus ou mesmo adiá-los.

A EA recorda que, atendendo à pandemia de covid-19, “não há garantia temporal para a recuperação em França”. Reconhecendo que o país, e em especial a região Ile-de-France, têm sido “particularmente afetados”, a EA esclarece que está a “monitorizar o desenvolvimento da situação e a preparar-se para reagir de forma apropriada”.

Num momento em que não há competições onde se consigam marcas de acesso aos Europeus, Portugal tem 14 atletas qualificados, com destaque para Nelson Èvora, o campeão em título no triplo salto.

Os outros atletas masculinos com marcas são Paulo Conceição, no salto em altura (2,28 metros), Tsanko Arnaudov (20,73 metros) e Francisco Belo (20,94 metros), no lançamento do peso, Rui Pinto, na meia maratona (1:03.07 horas) e Pedro Pichardo, no triplo salto (17,00 metros).

Na vertente feminina, têm já marcas Marta Pen, nos 1.500 metros (4.06,94 minutos), Auriol Dongmo (18,37 metros), Eliane Bandeira (17,39 metros) e Francislaine Serra (17,19 metros), no lançamento do peso, Liliana Cá (60,09 metros) e Irina Rodrigues (62,81 metros), no lançamento do disco, e Patrícia Mamona (14,33 metros) e Susana Costa (14,90 metros), no triplo salto.

De acordo com os critérios da Federação Portuguesa de Atletismo, as marcas de qualificação devem ser obtidas entre 01 de janeiro e 16 de agosto.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

França é um dos países mais afetados (logo atrás de Estados Unidos, Espanha e Itália), com mais de 143 mil casos positivos e 15.700 mortos.