Na reunião, o CA fez-se representar pelo presidente, José Gomes, bem como o 'vice' Jorge Ferreira e os vogais Bertino Miranda e Ricardo Duarte, enquanto o Benfica esteve representado pelo presidente, Luís Filipe Vieira, e pelo assessor jurídico Paulo Gonçalves.

O clube considerou, em comunicado hoje divulgado, que “a ausência de sanções no âmbito disciplinar verdadeiramente punitivas daquelas situações” levam a “um clima de impunidade que acentua a necessidade de serem tomadas medidas urgentes em nome da credibilidade das competições e devida proteção das equipas de arbitragem”.

No mesmo documento, os lisboetas disseram ter questionado o CA “sobre as medidas que adotou sobre as ameaças expressas à integridade física de árbitros e seus familiares", em particular na “invasão do Centro de Treinos do Polo Profissional dos Árbitros na Maia”.

Em janeiro, dois adeptos alegadamente dos Super Dragões interpelaram o árbitro Artur Soares Dias naquele espaço, num período em que as críticas às arbitragens subiam de tom após as eliminações de FC Porto e Sporting da Taça da Liga.

O Benfica, que lidera o campeonato português de futebol, considera “fundamental garantir que as entidades públicas competentes tenham conhecimento exaustivos dos factos”, que levam a um “ambiente de coação e condicionamento que tem sido gerado sobre a arbitragem por parte de outros clubes”.

Os ‘encarnados’ reiteraram “a confiança na qualidade generalizada dos árbitros”, mas não escondem “que todo o ambiente criado contribuiu de forma determinante para uma acumulação de erros graves”.

O clube lisboeta considera que os erros tiveram “influência no normal desenrolar das partidas, ora em prejuízo do Benfica, ora em benefício de quem fomentou e não repudiou este indesmentível ambiente de coação e condicionamento”.

As ‘águias’ reafirmaram ainda a “atitude construtiva e de cooperação institucional”, “acreditando hoje que o Conselho de Arbitragem tem igual desígnio”.

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