O equilíbrio foi uma constante, a emoção surgiu nos minutos finais e a indecisão quanto ao resultado durou até aos últimos instantes, com os ‘encarnados’ quase sempre na frente do marcador desde o terceiro período.
O base americano Toney Douglas, com 25 pontos marcados e seis ressaltos, foi eleito o melhor jogador deste encontro e teve papel decisivo a liderar o Benfica na reta final deste jogo.
O equilíbrio começou logo na primeira parte e foi por isso que as duas equipas chegaram ao intervalo empatadas (35-35) depois de 20 minutos intensos de um encontro que abriu com um triplo de Tanner Omlid e com o poste encarnado Terrell Carter a fazer duas faltas muito cedo, o que levou o técnico Norberto Alves a substituí-lo.
O extremo portista Miguel Queiroz seria substituído pouco depois pelos mesmos motivos e o extremo portista Tanner Omlid começou então a dar nas vistas, tendo concluído a sua prestação neste quarto inicial com 15 pontos marcados.
O segundo período foi uma cópia da primeira, com as duas equipas empenhadas na luta por cada bola e Omlid levou a sua equipa às costas e, assim, disfarçou as exibições menos conseguidas de Charlon Kloof, que saiu do jogo sem qualquer ponto, e até de Cleveland Melvin.
Depois de uma primeira parte muito disputada, mas nem sempre bem jogada, Aaron Broussard desempatou para o Benfica, mas Anthony Barber deixou tudo na mesma ao converter dois lances livres, uma das suas especialidades.
Com pouco menos de três minutos jogados no terceiro período registaram-se incidentes junto ao banco encarnado e jogo acabou por ser interrompido durante alguns minutos, tendo a força policial presente procurado acalmar os ânimos.
Alguns adeptos que se encontravam na bancada portista acompanhados de crianças abandonaram, entretanto, o recinto e o encontro seria retomado alguns minutos volvidos sem grande brilho da parte das duas equipas.
Depois de uma fase menos boa, a qualidade subiu, os pontos voltaram e vários resultaram de triplos de Romdhane, Barber e Ivan Almeida.
Já com poucos segundos para jogar neste período, mas Toney Douglas teve a última palavra e marcou também um triplo que permitiu ao Benfica partir para os últimos dez minutos a ganhar (55-53).
O quarto período foi emotivo e disputado quase ao milímetro, teve duelos vivos e um Toney Douglas inspirado ,tanto a atacar como a defender, tendo-lhe cabido a certa altura travar o perigoso Omlid.
O poste portista Phillip Fayne evidenciou-se então na luta pelas tabelas, mas menos nos lances livres que ganhou e isso acabou por penalizar o FC Porto na ponta final.
A menos de um minuto do fim, o Benfica ia na frente (67-65) a dúvida mantinha-se e Fayne, um dos mais inconformados entre os ‘dragões’, procurava remar contra a maré.
O Benfica teve então mais cabeça do que o FC Porto nos segundos finais e teve também o experiente Toney Douglas a guiá-lo ante a forte e já desesperada pressão final que o opositor fez.
A menos de um minuto para o fim, Douglas sofreu uma falta e converteu um dos lances livres e depois sofreu nova falta e desta vez, sim, concretizou ambos e assim sentenciou o jogo e garantiu a difícil vitória da sua equipa.
Comentários