O Sporting de Braga não vence há seis jornadas e, pelo meio, soma ainda a derrota na final da Taça da Liga diante do Moreirense (1-0), sendo a pior equipa da segunda volta, com apenas três pontos.
“Gosto de pensar que não [estamos mais pressionados], mas como é óbvio não somos indiferentes à sequência de jogos que temos vindo a fazer e isso pode acarretar mais alguma pressão”, começou por dizer na conferência de imprensa de antevisão da partida de Braga.
O técnico disse que na sua cabeça e na dos jogadores “está uma vontade de dar um grito de revolta, um pontapé neste ciclo” e “calmamente entrar” noutro de vitórias.
Por isso, e “independentemente de ser com o Arouca”, disse ser a partida ideal para regressar às vitórias.
Questionado sobre se considera que o percurso da equipa até ao final da época será determinante para a sua continuidade na próxima temporada, disse não ter perdido “um breve instante a pensar nessa questão”.
“Fui contratado para servir o clube, não estou à procura de promoção pessoal, estou aqui porque é um ‘upgrade’ na carreira profissional e um desafio com um nível de exigência superior. O meu foco é dar o melhor de mim e fazer com que todos à minha volta consigam melhorar as suas competências para que rapidamente se consiga ultrapassar esta fase”, disse.
O treinador frisou ainda que, se pudesse, mudaria algumas coisas desde que entrou para o comando técnico dos ‘arsenalistas’.
“Como é óbvio, não tenho a veleidade de achar que tudo o que fiz ou disse, todas as decisões que tomei foram as mais corretas, mas isso é como comentar a seguir a um jogo, é muito fácil. Certamente que havia coisas que mudaria, como é óbvio não vou entrar nesse capítulo, mas é e será sempre assim. Mal seria se olhasse para estes dois meses e achasse que tudo o que fiz foi perfeito, tudo o que disse foi brilhante e tudo o que aconteceu foi fantástico, não foi. No momento adequado, quando fizer o balanço da época, servirá como oportunidade para crescer e aprender com as coisas que poderiam ter sido feitas de outra forma”, disse.
O técnico revelou ainda que o apoio do presidente, António Salvador, “não é mais nem menos desde o primeiro dia”.
“O comportamento do presidente comigo tem-se mantido uniforme desde o primeiro dia, mas claro que ele vive e sente esta fase difícil e tem-nos dado todas as condições para ultrapassar este período”, disse.
Sporting de Braga, quinto classificado, com 39 pontos, e Arouca, 12º, com 27, defrontam-se às 16:00 de sábado, no Estádio Municipal de Braga, jogo que será arbitrado por Rui Costa, da Associação de Futebol do Porto.
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