No Maracanã, em clima de festa, que começou no sábado, com o triunfo na final da Libertadores, face ao River Plate (2-1), e prosseguiu no domingo, com a conquista matemática do campeonato, face ao desaire do Palmeiras, o ‘mengão’ entrou a perder, mas deu a volta, como em Lima.

Thiago Galhardo marcou para os visitantes, aos 27 minutos, só que, na segunda parte, Bruno Henrique respondeu com três tentos, aos 65, 74 e 85, passando a somar 21 na prova, apenas menos um do que o melhor do campeonato, o seu companheiro de equipa Gabriel Barbosa, vulgo Gabigol, ausente face ao Ceará devido a castigo.

Na parte final, aos 90+1 minutos, Vitinho selou o 4-1 final, no que foi o 27.º encontro consecutivo sem perder (22 vitórias e cinco empates) do ‘Fla’ em todas as provas, incluindo 22 no ‘Brasileirão’ (19 triunfos e três igualdades), após o 0-3 no reduto do Bahia, no ‘longínquo’ dia quatro de agosto.

Com este resultado, o conjunto do Rio de Janeiro passou a somar 84 pontos: desde que a prova se disputa com pontos corridos e 20 equipas (desde 2006), é recorde, tal como as 26 vitórias, sendo que os 77 golos igualam para já o registo do Cruzeiro, em 2013.

No final do encontro, os jogadores receberam as medalhas de campeões, algumas entregues pelo ex-guarda-redes do Benfica Júlio César, uma delas a Jorge Jesus, e o clube recebeu a taça correspondente ao sexto título brasileiro da sua história – o ‘Fla’ diz-se heptacampeão -, com os capitães Diego Alves, Diego e Éverton Ribeiro na linha da frente a levantarem o troféu.

Com a Libertadores e o ‘Brasileirão’ no ‘bolso’, o Flamengo ainda vai disputar mais três jogos no campeonato – fora com o Palmeiras, em um de dezembro, em casa com o Avaí, a cinco, e fora com o Santos, em oito -, ‘treinos’ para o Mundial de clubes.

A formação comandada por Jorge Jesus estreia-se em Doha, no Qatar, em 17 de dezembro, nas meias-finais, face ao Al-Hilal, da Arábia Saudita, ou ao Espérance de Tunis, da Tunísia. Uma possível final, em 21, poderá como o Liverpool.