“Neste momento de dor, sentimos a força de toda a família gilista e juntos enviamos, uma vez mais, as condolências a todo a família do nosso eterno Dito”, lê-se numa nota publicada pela formação de Barcelos nas redes sociais.
O antigo internacional português e ex-treinador Dito morreu na quinta-feira, aos 58 anos, confirmou à Lusa fonte dos minhotos, que anteciparam o final do estágio no complexo desportivo de Melgaço, onde chegaram no domingo e deviam permanecer até sábado.
O dirigente dos ‘galos’ sentiu-se mal quando viajava de automóvel para o concelho do distrito de Viana do Castelo, tendo sido assistido pelos médicos do clube no local e transportado mais tarde para o hospital de Monção, sem que os esforços surtissem efeito.
Eduardo José Gomes Camassele Mendez, mais conhecido no futebol por Dito, nasceu em Barcelos em 18 de janeiro de 1962 e foi internacional em 17 ocasiões pela seleção nacional, tendo juntando passagens por Gil Vicente, Sporting de Braga, Benfica, FC Porto, Vitória de Setúbal, Sporting de Espinho, Torreense e Ovarense, entre 1975 e 1996.
À carreira como defesa central, abrilhantada pelas conquistas da I Liga e da Taça de Portugal ao serviço das ‘águias’, na temporada 1986/87, seguiu-se um percurso como treinador no Esposende, Salgueiros, Felgueiras, Chaves, Portimonense, Ribeirão, Moreirense, juniores do Sporting de Braga, Varzim, Famalicão e Sporting da Covilhã.
Na última época, Dito estreou-se em funções diretivas e ajudou o Gil Vicente a construir um plantel de raiz para assinalar o regresso à elite, a partir do Campeonato de Portugal, na sequência do ‘caso Mateus’, na companhia do conceituado treinador Vítor Oliveira, responsável pela 10.ª posição, com 43 pontos, 10 acima da zona de despromoção.
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