O médio, de 28 anos, desenvolve trabalho humanitário com a organização, que está sob vigilância dos serviços secretos alemães por ligações à comunidade ortodoxa islâmica salafista.

O jogador, que se queixou de ser alvo de uma “campanha de difamação”, reuniu-se hoje com o clube, que rescindiu o contrato com efeitos imediatos.

“O Darmstadt vê o trabalho humanitário privado que Ben-Hatira faz com a organização como errado”, disse o presidente do clube, Ruediger Fritsch, que realçou, no entanto, o comportamento “impecável e exemplar” de Ben-Hatira no clube.

A 21 de janeiro, durante o empate caseiro com o Borussia Moenchengladbach, alguns adeptos do lanterna-vermelha do campeonato alemão entregaram panfletos a exigir a saída do jogador.

O jogador queixou-se de uma tentativa de “sabotagem” da carreira, mas garantiu que vai continuar o trabalho humanitário através de uma fundação em nome próprio.

“Qualquer pessoa que olhe para o meu currículo e para os meus compromissos percebe que sou uma pessoa socialmente envolvida e que luta por tratamento igual entre pessoas de cor de pele, etnia ou fés diferentes”, escreveu o atleta, numa carta aberta publicada a 22 de janeiro na rede social Facebook.

Antes do Darmstadt, para onde se transferiu no verão e que representou em 11 ocasiões, Ben-Hatira representou o Eintracht Frankfurt, o Hertha de Berlim, o Duisburgo e o Hamburgo.

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