Mudar de vida através do desporto. “The Journey”, em português “A viagem” é uma história ficcionada com a duração de 60 segundos que retrata a “fuga”, por terra e por mar, de uma jovem mulher que escapa de um país mergulhado na guerra até chegar a um lugar seguro. Aí chegada, enfrenta os desafios de um refugiado num país estranho, antes de descobrir um propósito de uma nova vida por via do desporto e o sonho de uma nova meta: a luta por medalhas.

A campanha, da autoria do ACNUR - Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados - dramatiza a dura jornada que os atletas enfrentam ao escapar de guerras e perseguições até à possibilidade de conseguirem uma “viagem” até aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020.

O filme foi feito em colaboração com dois atletas refugiados que estão entre os 60 que alimentam a esperança de competir nas olimpíadas do Japão.

Rose Nathike Lokonyen, refugiada do Sudão do Sul a viver no Quénia que transportou a bandeira da primeira equipa olímpica de Refugiados, no Rio de Janeiro 2016, então composta por 10 atletas, foi uma das mentoras da campanha.

“Quando marchámos no estádio do Maracanã … sentimo-nos como pessoas outra vez”, afirmou a corredora (800 m) ao site da ACNUR. “O desporto tem o poder de transformar a vida de outros, especialmente de pessoas deslocadas”, reiterou a atleta que espera estar em Tóquio, tal como o atleta paralímpico Ibrahim Al Hussein (natação), refugiado sírio que vive na Grécia.

O pugilista afegão Farid Walizadeh e o velocista congolês Dorian Keletela são os refugiados em Portugal candidatos a competir em Tóquio 2020 através do programa de Solidariedade Olímpica.

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