O Marítimo recebe hoje o Boavista, às 18;00, em jogo da primeira fase da Taça da Liga, a primeira partida oficial das duas equipas na nova temporada.
“Mesmo estando vacinado ou não acho que é importante toda a gente ser testada. Foi muito simples e rápido e em cinco minutos tínhamos o resultado. Assim o ambiente é sem dúvida mais seguro”, destacou Sandra Silva, de 22 anos, enfatizando que “é muito bom estar de volta a casa”.
Os leões do ‘Almirante Reis’ tiveram público pela última vez no estádio dos Barreiros em 01 de março de 2020, para a 23.ª jornada do campeonato, num encontro diante do Sporting de Braga, com 6.530 adeptos, algo que não voltou a acontecer devido à pandemia de covid-19.
Um ano e quatro meses depois o público está de volta aos recintos desportivos na Madeira, no máximo até 50% da capacidade, mediante a apresentação de um teste negativo antigénio à entrada, independentemente de ter o certificado de vacinação, conforme a norma da Direção Regional de Saúde publicada na quarta-feira.
“Estamos a atravessar um tempo difícil por causa da covid-19, por isso, é melhor assim, é mais seguro”, explicou Maurício Silva em declarações à agência Lusa.
Nas imediações do Estádio do Marítimo foi montado um posto de testagem, que funcionou sábado e domingo, a menos de uma hora para o encontro da Taça da Liga entre os ‘verde rubros’ e o Boavista, foram realizados cerca de 500 testes, todos com resultado negativo, disse à Lusa fonte dos profissionais de saúde.
Os adeptos do Marítimo vão poder assistir hoje ao encontro entre os ‘verde rubros’ e o Boavista para a primeira fase da Taça da Liga, e não podiam estar mais “felizes”, mas também “seguros” à conta da obrigação de testes negativos para entrar no recinto.
Há quem não concorde com a testagem obrigatória para quem já possui o certificado de vacinação, como Cláudio André, de 30 anos, que defende “não haver necessidade para quem já está imunizado”.
A animação é notória de quem ansiava há muito o regresso, mas a quantidade de alterações na equipa é o tema mais comentado à entrada do recinto.
Com 12 entradas e cerca de 16 saídas do plantel principal madeirense, há quem receie que sejam “muitas mexidas”.
“A quantidade de alterações que houve no plantel pode influenciar a época visto que a equipa ainda está muito ‘verde’, os jogadores ainda não se conhecem muito bem”, apontou Cláudio André.
Há quem ainda suspire por atletas que já não representam o emblema insular, como Sandra Silva, que questiona se as novas aquisições para a baliza maritimista estarão à altura “do legado de Amir”.
E, há quem acredite que o jovem guarda-redes Pedro Teixeira, de apenas 19 anos, esteja “pronto para voar”.
Maurício Silva sublinhou que “está época o Marítimo vai lutar pelo quinto ou sexto lugar”, confiança que se sente ao redor do recinto desportivo, com os adeptos maritimistas a acreditarem que “para trás ficam as más épocas” e que este ano “vai ser diferente”.
Cerca de 20 seguranças e elementos policiais estão nas entradas delimitadas do recinto, para assegurar que são respeitadas todas as medidas de segurança.
No interior do estádio estão abertas as bancadas Nascente, Sul e Norte com a seguinte delimitação: o banco de cor verde está disponível para assistir ao jogo e o banco vermelho está interdito, de modo a cumprir o distanciamento social.
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