Michael Schumacher nasceu a 3 de janeiro de 1969, o que significa que no início de 2024 completará 55 anos de vida. O ponto mais marcante ocorreu há dez anos, quando um acidente de esqui nos Alpes Francesas mudou por completo a sua vida.

Dez anos se passaram e pouco ou nada se sabe sobre o acontecimento. Sabe-se que esteve muito tempo em coma, foi transportado para o hospital da Universidade de Grenoble, onde esteve cinco meses, tempo onde lhe foram feitas duas operações muito complicadas. Acabou por recuperar a consciência em 2014 e foi transportado para a sua casa na Suíça, onde se diz haver um mini-hospital para o manter vivo.

Nesse transporte, o caso mais grave aconteceu, quando um elemento que fazia parte desse trabalho roubou documentação médica do alemão. Acabou por ser condenado, tendo depois sido encontrado morto na sua cela, enforcado. Em 2016, o advogado da família disse em tribunal que Schumacher necessitava de cuidados médicos diários.

Num documentário recente, para a Netflix, Corina (a sua mulher ) e Mick (o seu filho) revelaram mais alguns pormenores. A mulher de Schumacher afirmou que o piloto ainda fez algumas sessões de terapia, enquanto Mick afirmou que daria tudo para voltar a falar com o pai.

Estas são as maiores informações que existem sobre o caso do antigo campeão da F1 pela Benetton e pela Ferrari. Poucos foram os que conseguiram visitá-lo, caso de Sebastian Vettel ou Jean Todt, mas, todos fizeram o seu papel, tal como a sua família: nunca falaram sobre o assunto.

Schumacher teve uma carreira ilustre. Começou nos karts, passou pelos fórmulas e começou a faze notar-se no Campeonato do Mundo de Carros Desportivos, pela Mercedes, juntamente com Heinz-Harald Frentzen e Karl Wendlinger.

Em 1991, surgiu a hipótese F1. O alemão alinhou no Grande Prémio da Bélgica, disputado em Spa-Francorchamps, no carro da equipa de Eddie Jordan. A oportunidade surgiu após a prisão do piloto regular da equipa Bertrand Gachot, que agrediu um taxista londrino. O julgamento, datado uma semana antes do Grande Prémio da Bélgica, não foi favorável a Gachot, que acabou a ser condenado a 18 meses de prisão.

O brilharete feito por Schumacher na Bélgica levou o alemão a assinar com a Benetton, onde esteve entre 1991 e 1995. Da equipa liderada por Flavio Briatore saiu com dois campeonatos do mundo conquistados (1994 e 1995). Seguiu-se a Ferrari de 1996 a 2006. O alemão levou a equipa italiana novamente aos títulos entre  2000 e 2004.

Retirou-se da F1 em 2005, mas regressaria em 2010, desta vez com a Mercedes. Aos 41 anos de idade, o ritmo já não era o mesmo, mas serviu de base para a entrada do construtor alemão novamente na maior competição de desportos motorizados mundial, que depois da sua saída, no final de 2012, conquistou títulos entre 2014 e 2021.

Atualmente, o nome Schumacher ainda pode ser visto nas pistas. Mick, o seu filho, esteve na F1 entre 2021 e 2022, efetuando 43 arranques com a equipa da Haas, onde o sexto lugar no Grande Prémio da Áustria em 2022 foi o melhor resultado. Atualmente, o jovem de 24 anos continua ligado à F1, como piloto reserva da Mercedes e em 2024 estará a competir no Campeonato do Mundo de Resistência (FIA WEC) pela equipa da Alpine, na classe Hypercar. 

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