Ao longo do caminho, os cânticos a pedir igualdade no pagamento a atletas femininos e masculinos, uma causa da qual a capitã, Megan Rapinoe, é uma das principais ativistas, multiplicaram-se.
Outros cartazes pediam a número 15, melhor jogadora e melhor marcadora do torneio, para presidente dos Estados Unidos, à medida que a seleção norte-americana atravessava o centro de Nova Iorque e recebeu a chave da cidade pelo autarca Bill de Blasio.
Rapinoe admitiu que a mistura de “cores de cabelo, tatuagens ou ‘rastas’, mulheres brancas e negras, heterossexuais e homossexuais” refletem a diversidade da equipa, poucas horas após uma entrevista à CNN na qual reforçou que a equipa não irá à Casa Branca se for convidada pelo presidente, Donald Trump.
“Eu não irei. E creio que a restante equipa com que falei explicitamente sobre isso também não”, referiu a ‘estrela’ das campeãs do mundo, autora do primeiro golo na final do campeonato do mundo, frente à Holanda (2-0), no domingo, na conversão de uma grande penalidade.
Segundo a avançada dos Seattle Reign, uma ida à residência presidencial seria “uma oportunidade para a administração” Trump “exibir” a seleção, que assegurou o quarto título mundial para os Estados Unidos, o segundo consecutivo.
Rapinoe marcou um dos dois golos da final frente à Holanda (2-0), no domingo, terminando o torneio como melhor marcadora e melhor jogadora, depois da prova em França em que os Estados Unidos lograram o segundo título consecutivo, o quarto em nove possíveis.
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