“Constatar que houve uma bipolarização em termos eleitorais e assumo pessoalmente este resultado, não era o que esperávamos e não era aquele por que nos batemos. Fico muito feliz que tenha havido democracia e infeliz com resultados”, disse o candidato derrotado, após serem conhecidos os números.
O candidato da lista A, Luís Filipe Vieira, venceu as eleições com 62,59% (471.660 votos), batendo a lista B, liderada pelo gestor João Noronha Lopes, que conseguiu 34,71% (261.574), e a lista D, do advogado Rui Gomes da Silva, que ficou nos 1,64% (12.341).
O candidato da lista D assumiu que o resultado ficou abaixo das suas expetativas e manifestou o desejo que o vencedor das eleições consiga “trazer o sonho europeu” para o Benfica.
Rui Gomes da Silva revelou que esteve ao telefone com Luís Filipe Vieira para lhe dar os parabéns pela vitória e desejar “as maiores felicidades”.
“Acabaram as eleições, acabaram as divisões. Agora o que é preciso é ganhar o próximo jogo. As maiores felicidades a todos os eleitos, parabéns pelo resultado que Luís Filipe Vieira teve, não deixa dúvidas a ninguém”, frisou.
Luís Filipe Vieira, de 71 anos, que já é o presidente com mais tempo na liderança do Benfica, foi reeleito para o quadriénio 2020-2024, depois de ter sido eleito pela primeira vez há 17 anos, em 2003.
As eleições de quarta-feira para a presidência do Benfica bateram o recorde histórico das mais votadas de sempre, com 38.102 votantes, superando o registo alcançado no sufrágio de 2012, quando 22.676 exerceram o direito de voto, num ato em que Vieira foi desafiado por Rui Rangel.
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