João Sousa está na ronda 2 do Millennium Estoril Open, fase a que não chegava desde 2019, quando derrotou Popyrin, um ano depois de vencer o torneio português (2018).

Após eliminar o italiano Giulio Zeppieri (121.º ATP) em três sets, com os parciais de 6-4, 1-6 e 6-3, em pleno court central, Sousa (147.º) escreveu a palavra “Portugal” numa das câmaras de televisão presentes.

Foi uma espécie de agradecimentos ao apoio do público presente nas bancadas, um detonador de confiança para o seu desempenho na terra batida do Estoril. “Essencial para a minha motivação extra de fazer um bom encontro”, disse na conferência de imprensa.

“A verdade é essa. O que posso dizer? Como disse há pouco no campo, acho que o público hoje esteve incrível. No início do terceiro set deu-me muita força para afrontar um set que ia ser complicado e, com um break de início e de vantagem logo ao princípio, deu-me forças para continuar e para vencer”, sublinhou. “Acho que foi a grande chave do encontro, foi esse break cedo no terceiro set, que criou essa vantagem e que acabei por aproveitar e por fazer com que vencesse o encontro”, acrescentou.

Para Sousa, de 34 anos, “é sempre emotivo vencer no Estoril, já venci o torneio (2018), é muito especial, o apoio (do público) foi incrível e sinto esse carinho independentemente do que tenho passado na minha carreira” conclui o pensamento.

“Joguei bem, joguei a um bom nível, a um nível que já não jogava há algum tempo e isso para mim e muito importante”, assumiu. “Hoje é dia de desfrutar desta vitória, que não têm sido muitas, e amanhã preparar o encontro da melhor maneira”, continuou.

Agora, terá pela frente Casper Ruud, número 5 ATP, primeiro cabeça de série do torneio. “Avizinha-se um encontro difícil frente a um jogador top 10, com quem já perdi duas vezes, a última vez foi 7-6 no terceiro set, acredito que vá ser um encontro difícil e eu espero que o público, da minha parte, possa fazer essa diferença”, apelou.

“O Casper tem demonstrado ser um belíssimo jogador – é um top-10, teve 2 finais de Grand Slam. Eu quando joguei com ele (Genebra) senti que o nível foi incrível, acho que foi provavelmente, juntamente aqui com o Estoril, do melhor nível que eu joguei. O Casper é um jogador de eleição e diferenciado em questões de nível. Vai ser um encontro difícil, ele sabe disso, eu sei disso, vamos ver como corre amanhã”, finalizou.