"Fomos informados pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de que o Bahrein retirou o pedido de extradição. Se não o pedem, não temos qualquer razão para o manter aqui", anunciaram as autoridades de Banguecoque.

O antigo jogador do Bahrein pode assim regressar à Austrália, onde beneficia do estatuto de refugiado político.

Hakeem Ali Al-Araibi, de 25 anos, detido quando se encontrava em lua-de-mel na Tailândia, foi condenado à revelia, em 2014, a dez anos de prisão por um tribunal do Bahrein, acusado de danificar uma esquadra da polícia em 2012, durante protestos à margem da Primavera Árabe, que sempre negou.

Na sequência da detenção, surgiu uma campanha internacional a reclamar o regresso ao país de adoção, que envolveu o governo da Austrália, a FIFA e o Comité Olímpico Internacional, mas as autoridades tailandesas decidiram analisar o pedido de extradição e enviaram o caso para o tribunal penal de Banguecoque.

Em 04 de fevereiro, esta instância rejeitou a libertação de Hakeem Ali Al-Araibi, alegando perigo de fuga, e prorrogou o prazo de detenção por, pelo menos, dois meses, para que o ex-jogador pudesse preparar a sua defesa.

A Tailândia não é signatária da convenção sobre refugiados e muitos deles são reencaminhados para o país de origem.

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