Que importância tem este evento para a ilha da Madeira?
Este evento é uma mais-valia para a Madeira. É um dos mais mediáticos do mundo da vela, estão aqui algumas das melhores tripulações mundiais e sem dúvida que a ilha já está no mapa com esta prova. Potencia o turismo e também a vela regional. As condições naturais existem e as infraestruturas estão cada vez melhores.
Vimos agora na Bermuda, na 35ª America’s Cup muitos jovens, alguns deles a vencerem, que competiram contra ti na Red Bull Youth America’s Cup em São Francisco. Este é um exemplo do caminho que Portugal tem de percorrer?
As outras nações têm meios para promover novos velejadores e levá-los ao topo, mas Portugal não está atrás. Há cada vez mais olhos postos na Vela e estes eventos trazem uma maior visibilidade ao país e à modalidade. O público em geral também começa a perceber a mais-valia deste tipo de organizações.
O que tens dito sobre a Madeira aos teus companheiros de tripulação e que têm eles comentado contigo?
Acima de tudo estão maravilhados com as pessoas, com o clima da Madeira e com a quão bonita é a ilha. Depois, há as famílias que vêm a acompanhar os tripulantes e que estão a descobrir estas maravilhas.
Em termos logísticos e de condições em terra e no mar, justificam-se todos os elogios que têm sido endereçados à Madeira?
Temos infraestruturas de altíssimo nível. Podemos fazer vela o ano inteiro. O vento sopra para todos os gostos. A Madeira é um destino barato, se comparado com outros na Europa, e muito seguro. Estes fatores conjugados roçam a perfeição.
A competição, que passa pelo segundo ano consecutivo pela Madeira termina amanhã. Que mensagem deixas aos madeirenses para que venham assistir às Extreme Sailing Series?
Tenho umas lembranças de andar aqui de Optimist e não fazia ideia que passados 15 anos ia navegar em “barcos voadores” (catamarãs GC32). Portanto, é uma oportunidade única para os madeirenses virem ver estas regatas.
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