Depois de em 2017 se ter tornado no primeiro tenista a vencer oito vezes no emblemático torneio de relva londrino, o helvético tenta, quase aos 37 anos, somar o 21.º ‘major’ da carreira.
Ao abdicar de toda a temporada de terra batida, Federer, que surge como primeiro cabeça de série, apostou forte em conquistar Wimbledon, naquele que poderá ser o seu segundo torneio do ‘Grand Slam’ da temporada, depois de já ter vencido o Open da Austrália.
Após vários meses sem competir, Federer voltou na relva, superfície na qual venceu o torneio de Estugarda e chegou à final de Halle, na antecâmara de Wimbledon.
Novamente na liderança do ‘ranking’ mundial, que perdeu durante uma semana para o suíço, o espanhol Rafael Nadal surge sempre como um possível vencedor em Wimbledon, prova que ganhou em 2008 e 2010.
Sem competir desde a conquista do 11.º Roland Garros, segunda prova do ‘Grand Slam’, Nadal tem sentido algumas dificuldades na relva do All England Club, na qual já não passa da quarta ronda desde 2011.
Destaque ainda para o regresso de Andy Murray a um ‘major’, depois de ter estado quase um ano ausente, devido a lesão, disputando em Wimbledon o seu terceiro torneio da temporada.
Aparentemente a regressar à melhor forma está o sérvio Novak Djokovic, antigo número um mundial e que procura o seu quarto título em Wimbledon, depois de ter voltado a uma final há cerca de uma semana e em relva.
O croata Marin Cilic, finalista vencido em 2017, ou o argentino Juan Martin del Potro são nomes que podem surpreender.
Wimbledon terá, este ano, dois portugueses no quadro principal, com João Sousa a tentar pela segunda vez em cinco presenças passar a primeira ronda, algo nunca alcançado por Gastão Elias, que fará a sua terceira participação.
No quadro feminino, a romena Simona Halep, líder do ‘ranking’, surge como uma das grandes candidatas depois de ter, finalmente, vencido um ‘major’, em Roland Garros.
Contudo, Halep não tem sido muito feliz na relva londrina, na qual apenas conseguiu atingir as meias-finais em uma ocasião.
De regresso a Wimbledon estará também a norte-americana Serena Williams, que será cabeça de série, ao contrário do que aconteceu em Roland Garros.
Sete vezes campeã em Wimbledon, Serena, que foi mãe em setembro, ainda procura a melhor forma, mas é sempre uma tenista a ter em conta para a conquista do título.
A espanhola Garbine Muguruza, terceira do mundo, defende o título conquistado em 2017, enquanto a dinamarquesa Caroline Wozniacki, segunda, tenta quebrar a malapata em Wimbledon, torneio no qual nunca foi além da quarta ronda.
A norte-americana Sloane Stephens, vencedora do Open dos Estados Unidos e finalista em Roland Garros, será outras das candidatas a ir longe no torneio.
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